Olá pessoal
Esse projeto foi desenvolvido por mim e minhas colegas Roseane Neves e Nayara Costa como atividade da disciplina EDUCAÇÃO INDÍGENA no curso de Pedagogia. Foi um recurso bem interessante para aliarmos teoria x prática nessa disciplina.
Um abraço, Zelma.
PROJETO : AULA DE CAMPO
I – IDENTIFICAÇÃO
Professoras: Zelma Nemízia de Farias Ramos - TURMA: 09
Roseane Neves Guimarães – TURMA: 10
Nayara Tatiana Santos da Costa– TURMA:11
Disciplina: Educação Indígena
Ementa: História e conceito. Base legal da educação indígena: formação do educador, metodologias, inclusão. O índio e a sua cultura, incluindo linguagens, costumes, religião, práticas, etc.
Local: Museu do Índio – Lagoa Seca–PB
Data da realização da aula: 14/08/2010
II – METODOLOGIA E OBJETIVOS DO TRABALHO A SER REALIZADO NA AULA
1 – METODOLOGIA
O trabalho será realizado com a visita ao Museu do Índio e alguns pontos da cidade através de observações e coleta de dados para realização de um relatório final a ser apresentado pelos alunos.
2 – OBJETIVOS
· Estudar a ocupação, cultura e sobrevivência de indígenas em nossa região;
· Levar os alunos a conhecer as principais características culturais dos índios da região incluindo suas tradições religiosas, costumes, linguagem, organização social;
· Despertar nos alunos o respeito e a valorização do conhecimento histórico e cultural para proteção e preservação do povo indígena.
III – JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA
A situação dos povos indígenas é pouco conhecida na sociedade brasileira. A idéia geral é de que falam a mesma língua, vivem da mesma forma e têm a mesma cultura. No entanto o panorama é outro. São 225 etnias que falam 180 idiomas, excetuando-se aquelas que somente falam o português porque perderam suas línguas de origem. Atualmente são cerca de 370 mil (estimativas apontam entre 2 e 4 milhões de pessoas na época do descobrimento) ocupando uma área correspondente a 13% do território nacional em 580 áreas definidas como terras indígenas.
Os problemas enfrentados pelos povos indígenas são muitos: a maioria das terras ainda está em fase de demarcação ou homologação; as áreas indígenas invadidas por não-índios; dificuldade de acesso à saúde e à educação.
Entretanto, diversas etnias têm buscado, nos últimos tempos, a educação escolar como um instrumento em favor da redução das desigualdades, de afirmação de direitos e conquistas e de facilitar o diálogo Intercultural com os diferentes agentes sociais. Mas, que educação é essa?
O rompimento de barreiras territoriais e sociais vem promovendo uma mudança de mentalidade generalizada. Por um lado o indígena que finalmente vem percebendo a importância da educação para se inserir no contexto mundial. Do outro lado, a nossa sociedade, que absorveu a prerrogativa de que ainda que o índio necessite dos conhecimentos de outras culturas, necessita, acima de tudo, preservar sua cultura, seus costumes e seu habitat natural. É obrigação constitucional oferecer à comunidade indígena a possibilidade crítica de conhecimento a cerca das questões políticas, econômicas e sociais do mundo. Por que, somente desta forma, o índio terá domínios sobre saberes da sociedade e poderá, quando necessário, defender seu povo.
Sendo assim, promoveremos um estudo in loco com nossos alunos-professores objetivando um contato maior com a cultura indígena em nossa região, através da visita de estudo ao Museu do Índio e outros espaços em Lagoa Seca , pois os primeiros habitantes desta cidade foram os índios "Bultrins" e ainda hoje estes habitantes cultivam costumes deste povo.
IV – CRONOGRAMA
DATA DA VISITA | HORÁRIO | LOCAL |
14/07/10 | Saída – 8h | Panorama |
Chegada – 16h | Panorama |
V – NÚMERO DE PARTICIPANTES (em anexo a relação nominal dos/as alunos/as por turma)
VI – ROTEIRO DA VIAGEM
A saída dos participantes ocorrerá pontualmente às 8 horas do Colégio Panorama com destino a cidade de Lagoa Seca-PB.
Visita ao Convento Ipuarana (Colégio Seráfico Santo Antônio), localizado no sítio Santo Antônio, que funciona como centro de convenções. Localizando-se também neste local o Museu do Índio.
Visita a praça em frente a matriz da cidade para análise das inscrições rupestres feitas pelos índios contando a história da fundação da cidade.
Partida prevista para volta ao Colégio Panorama às 15 horas.
VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Será solicitado como forma de avaliação da visita ao Museu do Índio e a outros locais, um relatório de cada aluno/a acerca da atividade realizada a partir do que foi orientado no roteiro para a visita e registro das informações necessárias sobre o assunto em questão.
VIII – INFORMAÇÕES GERAIS (contato)
Empresa de ônibus : Novo Horizonte
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO PARA A AULA DE CAMPO
1. Pontos a serem observados sobre a vida indígena no museu;
- Organização política 9quem lidera, quem administra, como se organizam...);
- Organização econômica (como sobrevivem, o que fazem em termos de trabalho...);
- Organização sócio-cultural (divisão do trabalho entre eles, tipos de casamentos, hierarquia, religião, artesanato, instrumentos para caça e pesca ou para música e dança...);
- Política indigenista (o que conquistaram, qual o papel da FUNAI entre eles...)
2. pontos a serem observados e registrados sobre a cidade:
- a geografia, a história, o significado do nome, o turismo, a economia, o artesanato, a religiosidade- conventos, igrejas...
ATENÇÃO:
- Utilize a observação e a entrevista para recolher as informações necessárias;
- Registre, por escrito, todas essas informações, pois enriquecerá o texto do seu relatório;
- Fotografe a visita e anexe as fotos com as legendas ao seu relatório.
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