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segunda-feira, 18 de julho de 2011

AULA DE CAMPO - MUSEU DO ÍNDIO

Olá pessoal
Esse projeto foi desenvolvido por mim e minhas colegas Roseane Neves e Nayara Costa como atividade da disciplina EDUCAÇÃO INDÍGENA no curso de Pedagogia. Foi um recurso bem interessante para aliarmos teoria x prática nessa disciplina.
Um abraço, Zelma.

PROJETO : AULA DE CAMPO

I – IDENTIFICAÇÃO

Professoras:    Zelma Nemízia de Farias Ramos - TURMA: 09
                           Roseane Neves Guimarães – TURMA: 10
                           Nayara Tatiana Santos da Costa– TURMA:11
Disciplina: Educação Indígena
Ementa: História e conceito. Base legal da educação indígena: formação do educador, metodologias, inclusão. O índio e a sua cultura, incluindo linguagens, costumes, religião, práticas, etc.

Local: Museu do Índio – Lagoa Seca–PB 

Data da realização da aula: 14/08/2010

II – METODOLOGIA E OBJETIVOS DO TRABALHO A SER REALIZADO NA AULA

1 – METODOLOGIA
      O trabalho será realizado com a visita ao Museu do Índio e alguns pontos da cidade através de observações e coleta de dados para realização de um relatório final a ser apresentado pelos alunos.

2 – OBJETIVOS
·         Estudar a ocupação, cultura e sobrevivência de indígenas em nossa região;
·         Levar os alunos a conhecer as principais características culturais dos índios da região incluindo suas tradições religiosas, costumes, linguagem, organização social;
·         Despertar nos alunos o respeito e a valorização do conhecimento histórico e cultural para proteção e preservação do povo indígena.

III – JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA

A situação dos povos indígenas é pouco conhecida na sociedade brasileira. A idéia geral é de que falam a mesma língua, vivem da mesma forma e têm a mesma cultura. No entanto o panorama é outro. São 225 etnias que falam 180 idiomas, excetuando-se aquelas que somente falam o português porque perderam suas línguas de origem. Atualmente são cerca de 370 mil (estimativas apontam entre 2 e 4 milhões de pessoas na época do descobrimento) ocupando uma área correspondente a 13% do território nacional em 580 áreas definidas como terras indígenas.
Os problemas enfrentados pelos povos indígenas são muitos: a maioria das terras ainda está em fase de demarcação ou homologação; as áreas indígenas invadidas por não-índios; dificuldade de acesso à saúde e à educação.
Entretanto, diversas etnias têm buscado, nos últimos tempos, a educação escolar como um instrumento em favor da redução das desigualdades, de afirmação de direitos e conquistas e de facilitar o diálogo Intercultural com os diferentes agentes sociais. Mas, que educação é essa?
O rompimento de barreiras territoriais e sociais vem promovendo uma mudança de mentalidade generalizada. Por um lado o indígena que finalmente vem percebendo a importância da educação para se inserir no contexto mundial. Do outro lado, a nossa sociedade, que absorveu a prerrogativa de que ainda que o índio necessite dos conhecimentos de outras culturas, necessita, acima de tudo, preservar sua cultura, seus costumes e seu habitat natural. É obrigação constitucional oferecer à comunidade indígena a possibilidade crítica de conhecimento a cerca das questões políticas, econômicas e sociais do mundo. Por que, somente desta forma, o índio terá domínios sobre saberes da sociedade e poderá, quando necessário, defender seu povo.
Sendo assim, promoveremos um estudo in loco com nossos alunos-professores objetivando um contato maior com a cultura indígena em nossa região, através da visita de estudo ao Museu do Índio e outros espaços em Lagoa Seca , pois os  primeiros habitantes desta cidade foram os índios "Bultrins" e ainda hoje estes habitantes cultivam costumes deste povo.
  
IV – CRONOGRAMA

DATA DA VISITA
HORÁRIO
LOCAL

14/07/10
Saída – 8h
Panorama
Chegada – 16h
Panorama


V – NÚMERO DE PARTICIPANTES (em anexo a relação nominal dos/as alunos/as por turma)

 VI – ROTEIRO DA VIAGEM
      
 A saída dos participantes ocorrerá pontualmente às 8 horas do Colégio Panorama com destino a cidade de Lagoa Seca-PB.
            Visita ao Convento Ipuarana (Colégio Seráfico Santo Antônio), localizado no sítio Santo Antônio, que funciona como centro de convenções. Localizando-se também neste local o Museu do Índio. 
            Visita a praça em frente a matriz da cidade  para análise das inscrições rupestres feitas pelos índios contando a história da fundação da cidade.
            Partida prevista para volta ao Colégio Panorama às 15 horas.
        
VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS

          Será solicitado como forma de avaliação da visita ao Museu do Índio e a outros locais, um relatório de cada aluno/a acerca da atividade realizada a partir do que foi orientado no roteiro para a visita e registro das informações necessárias sobre o assunto em questão.

 VIII – INFORMAÇÕES GERAIS (contato)
            Empresa de ônibus : Novo Horizonte

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO PARA A AULA DE CAMPO
1. Pontos a serem observados sobre a vida indígena no museu;
  • Organização política 9quem lidera, quem administra, como se organizam...);
  • Organização econômica (como sobrevivem, o que fazem em termos de trabalho...);
  • Organização sócio-cultural (divisão do trabalho entre eles, tipos de casamentos, hierarquia, religião, artesanato, instrumentos para caça e pesca ou para música e dança...);
  • Política indigenista (o que conquistaram, qual o papel da FUNAI entre eles...)
2. pontos a serem observados e registrados sobre a cidade:
  • a geografia, a história, o significado do nome, o turismo, a economia, o artesanato, a religiosidade- conventos, igrejas...
     ATENÇÃO:
  • Utilize a observação e a entrevista para recolher as informações necessárias;
  • Registre, por escrito, todas essas informações, pois enriquecerá o texto do seu relatório;
  • Fotografe a visita e anexe as fotos com as legendas ao seu relatório.
    

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